Não há calor humano nessa ação
Calafrios me provocam os dedos gélidos da mão
E detém-me, cordialmente, a solidão
Nesse ínterim, pressiona-me um abraço
Aperta tanto que não sei mais o que faço
Esse tenebroso amplexo é derradeiro passo
Pra chegar a dor da morte ao meu encalço
Sinto, então, que um beijo manso me congela
E me suga corpo afora a alma
Mas do corpo a consciência não se apaga
E eis que em carne vita estranha se instala
Vida fúnebre, a de um corpo sem a alma,
Vaga esta insone, incalma,
E à matéria, pra poder alimentá-la,
Amputa este corpo, de outros corpos, suas almas.
Pablo de Araújo Gomes, maio de 2008
“Meu doce vampiro /Ou ouuuuu/ Na luz do luar /Ãh ahãããããh/ Me acostumei com você/ Sempre reclamando, da vidaaaa/ Me ferindo, me curando...a ferida/ Mas nada disso importaaaa/ Vou abrir a portaaaa/ Prá você entrar/ Beija minha boca/ Até me matar...” Rita Lee
ResponderExcluirSó resenha, hummm..... kkkk
*Tímidez do Bj*
Em meio a multidão no contentamento do encontro, do passo, da dança, da fala, das mesmas necessidades da branda diversão...
Eis q em meio a tímidez ambígua, ocorre a fricção inesperada, dos lábios frenéticos, pausados por mordidas doce misturadas ao sal suor, completo sabOr....
Acredito que será sim uma ótima Peça...aposto minhas fichas por um cara de um Dom que acompanhei bem na época de Escola...Eu pelo menos AMO Vampiros!! rsrsrs...Torço por você Palbitow !!Abração!!
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