A saudade que confunde
A saudade que incomoda
A saudade que corrói
A saudade que desperta
Para que o amor abunde
Como quando faz-se a poda
Que a planta reconstrói
O incômodo alerta
A saudade que aprofunde
Pela solidão que a molda
E a paz que se destrói
Pela porta entreaberta
Foge o sossego amiúde
A saudade que transborda
O coração também remói
Mas o tempo tudo acerta
E após tal vicissitude
No amor só se recorda
A saudade que se foi
Pablo de Araújo Gomes, 09 de fevereiro de 2010
Oi
ResponderExcluiróptimos poemas! Estou a adorar!
Você tem muito jeitoalvez devesse tentar publicar um livro ou coisa parecida!
=)
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Bj