terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

A Saudade que

A saudade que aperta
A saudade que confunde
A saudade que incomoda
A saudade que corrói

A saudade que desperta
Para que o amor abunde
Como quando faz-se a poda
Que a planta reconstrói

O incômodo alerta
A saudade que aprofunde
Pela solidão que a molda
E a paz que se destrói

Pela porta entreaberta
Foge o sossego amiúde
A saudade que transborda
O coração também remói

Mas o tempo tudo acerta
E após tal vicissitude
No amor só se recorda
A saudade que se foi

Pablo de Araújo Gomes, 09 de fevereiro de 2010

Um comentário:

  1. Oi

    óptimos poemas! Estou a adorar!
    Você tem muito jeitoalvez devesse tentar publicar um livro ou coisa parecida!

    =)

    Visitem, comentem, sigam e aproveitem o meu blog:
    http://malucosdaleitura.blogspot.com

    Bj

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Pablo de Araújo Gomes