E escreve apenas o que quer escrever.
Quando o poeta a empunha,
Marca o papel com sua marca
- dele e da caneta -
E, de sua dupla personalidade
Deixa o rastro o poeta
Deixa o risco a caneta.
Transformam a palavra vazia
Em algo repleto de sentido,
E o signo abstrato começa a comunicar
Quando a caneta dá-lhe forma
E o sentimento do poeta a faz palpável.
Este casamento entre caneta e poeta
Invade, ao avesso, e reconstrói das ruínas
Todo o reino dos sentidos.
Pablo de Araújo Gomes, 13 de janeiro de 2010
Oi Pablo de Araújo Gomes!
ResponderExcluirTd bem?
Muito bom o blog!!!
Óptimos poemas!
Estou adorando!
=)
Visitem, comentem, sigam e aproveitem o meu blog:
http://malucosdaleitura.blogspot.com/
...
♥ ... Bem sei que me AdoraM ...♥
...
Bj
O problema do poeta é que ele conta aquilo que observa dos outros, da vida...e submete a caneta aos seus caprichos de observador.
ResponderExcluirO problema da caneta é que, pra se vingar de tamanha submissão, ela acaba expondo o poeta ao dizer que ele mente, pois fala apenas de si mesmo...
Que dupla...